Samba triste se faz assim...
E é por meio destas simplórias linhas que venho declarar todo meu amor, descompasso, doentia, fanatismo por ela que me acompanha desde minha mais tenra idade: Maysa (e ponto).
Maysa e só Maysa (como gostava de ser chamada) é dona de uma voz quente e marcante, comparada somente ao vinho que só como ele, consegue nos seduzir e envolver a cada gole que se consome, nos tornando menos sóbrio e mais "nós". Em sua música Maysa consegue pintar o mundo boêmio sem clichês, sem deixar escapar seu garbo, charme e elegância. Sua melodia entra por nossos ouvidos e nos devassa, nos revira por todos os ângulos, com um par de olhos verdes e um cabelo propositalemente em desalinho e uma boca, uma voz que desconcerta e deixa bambo qualquer marmanjo.
E pra pontuar tudo isso, a imortal canção de Jacques Brell eternizada em sua voz: Ne me quitte pas